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Unidade da Fase em Caxias do Sul recebe nova etapa da oficina de Hip Hop

Com aulas previstas até o mês de outubro, projeto aposta na arte como ferramenta de ressocialização

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A atividade é ministrada por quatro arte-educadores voluntários - Foto: Priscila Minuzzo/ divulgação Fase
Por Saul Teixeira/Ascom Fase

A unidade de internação da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Fase), na serra gaúcha, deu início a uma nova etapa da oficina de cultura Hip Hop. Com o objetivo de estimular a criatividade e a expressão artística, a atividade é promovida por quatro arte-educadores e será desenvolvida até o mês de outubro. A iniciativa está contemplando 20 socioeducandos do Centro de Atendimento Socioeducativo Regional de Caxias do Sul (Case). 

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Oficina aposta nos principais elementos da cultura hip hop como ferramenta de ressocialização - Foto: Priscila Minuzzo/ divulgação Fase
O projeto, que teve a primeira edição em setembro do ano passado, aposta nos principais elementos da cultura Hip Hop — poesia, rima, rap, graffiti e DJ — como ferramenta de ressocialização. O segundo ano da atividade iniciou no mês de junho, sendo que os socioeducandos estão recebendo aulas sobre poesia, rima, rap, graffiti e oficina de DJ. Os encontros estão sendo realizados de 15 em 15 dias.

Estou gostando e me identificando bastante com as atividades. É um estilo que eu já conhecia e sempre achei ‘muito tri’. Estou 'curtindo' muito as oficinas de rima e DJ, que é onde ‘eu me solto’ mais e consigo me expressar de verdade”, disse um dos socioeducandos. Aos 17 anos, ele é estudante do 1º ano do Ensino Médio.

A iniciativa é conduzida pelos voluntários Piedro Correa (Poesia), Douglas Gonçalves (Rima), Felipe Borges (Graffiti) e Rudimar Camargo (DJ), que são responsáveis pelo projeto “Hip Hop – Conhecimento e Ação”. “É claro que não somos salvadores, mas talvez a arte e o Hip Hop possam ser uma válvula de escape para esses adolescentes”, afirmou Correa.

Atividade está contemplando 20 socioeducandos na segunda etapa, iniciada em junho deste ano - Foto: Priscila Minuzzo/ divulgação Fase
Os arte-educadores destacam, ainda, que as oficinas podem contribuir para a descoberta de talentos artísticos e funcionar como uma ferramenta de profissionalização, abrindo caminhos para o futuro dos jovens.

Os trabalhos contam com a colaboração da psicóloga Caroline Navarini, que atua no Case Caxias
do Sul. “A relevância da atividade está em promover a aproximação entre os movimentos culturais de Caxias do Sul e a Fase, utilizando os elementos do Hip Hop como instrumento de integração e inclusão social”, refletiu.

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