O Projeto Banda Liberdade, do Centro de Atendimento Socioeducativo (Case) Passo Fundo, está entre as iniciativas selecionadas pelo Edital Ações Culturais das Comunidades. O resultado final da seleção foi divulgado no dia 5 de abril, onde a Banda Liberdade foi contemplada na categoria coletivos informais (sem CNPJ ativo). Na última sexta-feira, dia 23 de Abril, as analistas Karin Schappo e Márcia dos Santos, juntamente com o diretor da unidade Alair Humberto Lago, receberam o cartão com o subsídio de R$ 5 mil para manutenção do projeto, durante solenidade realizada no Teatro Múcio de Castro.

O Edital Ações Culturais das Comunidades é uma realização da Secretaria de Estado da Cultura (Sedac), CUFA Frederico Westphalen e Cufa Rio Grande do Sul, por meio de recursos recebidos pelo Estado do Rio Grande do Sul, em atendimento ao previsto na Lei Federal nº 14.017, de 29 de junho de 2020, que dispõe sobre ações emergenciais destinadas ao setor cultural a serem adotadas durante o estado de calamidade pública.

O objetivo é selecionar agentes culturais e iniciativas coletivas culturais de base comunitária, dentro dos bairros pertencentes aos 23 municípios participantes do Programa “RS SEGURO”, os quais foram selecionados a fim de potencializar e dar continuidade às ações culturais e artísticas dos mais variados segmentos, gerando desenvolvimento, trabalho e renda para a sociedade.

Para a analista Karin Schappo, incentivos como este impulsionam o desenvolvimento social ao proporcionar o acesso à cultura. “O subsídio recebido será de fundamental importância para manter o projeto da banda na unidade, em um contexto onde a música favorece uma possibilidade de transformação do sujeito ao valorizar sua expressão criativa e espontânea, além de promover o desenvolvimento de habilidades artísticas, cognitivas e sociais de modo construtivo”, disse.

A analista Márcia dos Santos destaca que o projeto da Banda Liberdade exerce um papel de suma relevância neste momento de pandemia. “O projeto propicia o crescimento individual, ao mesmo tempo em que harmoniza a individualidade desenvolvida com a unidade orgânica do grupo, permitindo a sua inclusão como adolescente-cidadão protagonista de sua realidade e comprometido com a modificação do mundo que o cerca”.